Questão de princípios?


Depois de muito tempo comecei a entender o que significava a minha religião. 

Quer dizer, quando nascemos somos levados para a religião dos nossos pais, se esses o tiverem, mas depois precisamos escolher que caminho seguir. Eu permaneci onde estava, mas fui conhecer algumas outras para ter certeza.


Uma coisa que me chamou a atenção e causava certa discordância foi à parte que explicava os tais "pecados" que toda pessoa está suscetível a cometer! Isso aprendi depois dos vinte anos lidando com minhas quedas e erros.

Ps: Fanáticos religiosos por favor se acalmem, estou falando de um aprendizado meu e não criticando a religião alheia, mesmo porque acho que cada pessoa se encaixa em um tipo de filosofia e as         que não se encaixam e vivem bem devem continuar assim!

Voltando ao meu raciocínio  só para explicar sou espírita desde sempre e a vida toda frequentei centro e palestras. Meus pais davam aulas enquanto eu brincava pelos jardins do centro ou assistia “aulinhas” assim como em todas as religiões. Quando cresci acabei me afastando um pouco e parei de ir até lá sempre, mas os livros me acompanharam e estudei muito a doutrina. Enfim!


Sempre pensei que o método de "punição" da minha religião não era dos mais válidos. Quer dizer, se uma pessoa comete algo de mal ela irá pagar sim, mas nem sempre pelas leis dos homens e muitas vezes só seria aplicada na próxima encarnação. Ao contrário das outras religiões que lhe passam quantidades de orações e coisa e tal. Pelo menos as que conheci, sei que nem todas são assim.

Não me parecia muito justo! Seria muito fácil desse jeito. Eu teria que lidar com o peso na consciência e só!

E só?!

O que eu estava pensando? Não existe nada pior do que uma consciência pesada! 

Vou falar uma coisa, hoje tenho medo de cometer alguns erros e ficar pensando nisso depois, tomo o maior cuidado para não ofender pessoas, ou prejudicá-las de alguma forma e não aguentar a dor de cabeça depois!

Para mim, hoje é o melhor método, se bem que seria bom ser "absolvida" de vez em quando seria viu! Mas acredito que eu sairia da linha bem mais! 


17 comentários

  1. Eu sou espírita mais como convicção do que de frequentar centros, gosto da filosofia, ele me explica muita coisa de um jeito que aceito bem, inclusive da forma como pagamos nossos erros e a questão das reencarnações. Gosto de pensar que teremos várias chances de fazer diferente.

    Beijocas

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    1. Ter varias chances é bom, mas é sábio saber aproveitá -las né?!

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  2. Hum interessante... pensei que só eu pensasse assim. Também sou espirita e já frequentei outras religiões para me encontrar pois também não achava justo uma série de coisas. Mas ai percebi que todas existem pontos que não concordo.
    Resolvi fazer minha religião rsrs Se gosto da forma que os evangélicos conversam com Deus, eu converso igual, mas não vou ficar sustentando pastor nas intermináveis cestinhas. Se gosto da forma que a igreja Batista canta, canto igual. Mas não acho que tenho que deixar o cabelo crescer até a bunda e usar saia. Se gosto dos santos da igreja Católica, vou pedir ajuda à eles, mas não vou ficar confessando meus pecados para um padre que é humano assim como eu. Se eu gosto do terreiro, vou a uma gira, mas não me venha falar que eu tenho que entregar uma cesta de fruta na mata para um Orixá, enquanto eu vejo crianças passarem fome na minha cidade.
    Enfim... procuro não fazer para o próximo o que eu não gostaria que fizessem para mim. Claro que já cometi erros e sei o qto dói ficar com a cabeça pesada. Ai eu procuro pedir desculpas, se a pessoa aceitar bem. Se não aceitar, ai o peso não é mais meu.
    Venho sendo feliz assim!!

    Beijo

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    1. Patricia rua opinião é a mais acertada a meu ver! Sou espírita e tb penso dessa forma! Valeu!

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  3. Ai , Camila, eu chego a desistir de me vingar pra não me sentir mal depois! Nessas horas, seria bom ter nascido meio Dexter, sem remorsos. :) Beijos!

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  4. Olá, eu sai da batista e estou em busca, sempre em busca, eis a minha religião! bjss

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  5. ola. tudo blz? gostei. apareça por la. bijos.

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  6. A minha relação (ou falta de) com as religiões é estranhíssima. Eu sinto uma necessidade, mas não consigo me encontrar em nenhuma, na verdade nem busquei isso pra valer. Quando penso no primeiro dogma descabido que serei "obrigada" a cumprir, desanimo pra valer.

    Eu acho que o principal é isso, ter noção do certo e do errado e evitar as atitudes que possam vir a ferir os outros. Assim, moça, você estará sempre em paz com o seu espírito... Ainda que sofra um tanto de provação.

    Beijo!

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  7. Camila, eu sou católicva, mas admiro muito o espiritismo. adoro conversar a respeito!

    Acho que vc está certa. Precisamos ter nossos próprios métodos de punição, acreditar que o que fazemos de mal será revertido contra nós... É uma maneira de nos policiarmos a agir sempre corretamente.
    Bjss

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  8. Sabe Camilinha, tem gente que não tem conciência pra que ela pese um dia...

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    1. Dé, isso veio muito de encontro com teu pode tb! Pensar no próximo! Viver melhor!

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  9. Camila, eu não tenho nada a acrescentar além do sua leitora Patrícia escreveu. É assim que vivo ultimamente. Contudo, o que viria acrescentar aqui, o parceiro André já acrescentou, há gente que realmente não tem consciência para pesar e lidar com os mesmos é terrivelmente complicado. Eu sei porque tive que lidar com uma pessoa assim estes dias.
    Sobre "ser absolvida" não entendi se estava se referindo a lei do retorno lhe absolver ou a alguém que você pediu perdão. Se for a primeira hipótese, eu também gostaria, pois vejo muitos absolvidos que parecem imunes a tal lei do retorno e quanto à segunda hipótese, se pedir perdão e não aceitarem, o problema deixa de ser seu.

    => CLIQUE => Escritos Lisérgicos...

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    1. Me referi à primeira opção mesmo! E vejo que pensa como eu!

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  10. Eu já procurei/estive em várias religiões, mas como fiquei cheia de dogmas e crenças e de outras coisas que ao invés de me fazer viver melhor, apenas aumentavam meus medos; deixei de procurar.
    Hoje acredito em Deus e pronto. Coisas como o respeito mútuo, solidariedade... são universais e inerentes a qualquer religião. Ter religião, para mim, é algo muito complicado. Prefiro observar e não ter. Dia desses eu lia um livro assim: "A Humanidade é Isenta do Pecado"; mas não o li para me livrar das culpas que sei que tenho, mas para me livrar da "sindrome da culpa é minha" adquirida quando ainda era pequena.

    Beijos!

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