#2 - Meu amigo disse: Se eu não for para a Tailândia...

Mais uma vez eu trago a COLUNA MEU AMIGO DISSE... E novamente com a Carolina Spina que tem tanto o que falar e faz muito bem! Espero que gostem!


Todos nós somos impulsionados pelo desejo de evoluir, é algo natural que nos move adiante desde a nossa fase embrionária, ou melhor, na fase óvulo/espermatozoide, que nos une em uma célula ovo, que se divide até virarmos um pequeno ser para nascer, crescer, reproduzir e morrer.

Ora, essa é a sequência natural da vida, certo?

Parece simples, mas na verdade nos movemos para algo mais parecido com nascer, crescer, andar, falar, ler, escrever, calcular, se relacionar, filosofar, supervisionar,... (Infinito), reproduzir, e morrer. Ufa!

Mesmo tendo todos estes desafios pela frente e muito mais, como nos motivamos a seguir em frente?


Todos nós sabemos que o ser humano foi feito para dar certo não existe ninguém que regride desde o momento em que nasceu e por mais lenta que seja a evolução, ainda assim, é uma evolução. Quem decide a que velocidade se dará esse crescimento é a nossa própria mente, ela que tem a capacidade de calcular riscos, planejar, prever, pressentir, encorajar, e por ai decidir se será mais no estilo "deixa a vida me levar" ou alcançar suas metas a todo custo.

O problema no funcionamento da mente é o tal "castelinho de areia" que construímos, ou melhor dizendo, a sua capacidade de viajar na maionese enquanto se prepara para uma provável situação futura que faz parte do seu planejamento e consequentemente da sua evolução (na sua cabeça!).



O que acontece na realidade é que muitas vezes na ânsia de crescer esperamos demais de uma POSSIBILIDADE, que por sua vez quer dizer exatamente isso! É algo incerto, mas a gente não quer correr riscos e já ser imagina lá tentando prever tudo.

Há algumas semanas atrás estava quase tudo certo para eu ir trabalhar na Tailândia. Sim, já imaginei os banhos de sol e a água de coco que tomaria nos fins de semana e o "castelinho de areia" foi construído. Quando tudo estava tomando forma me perguntei "e se eu não for pra Tailândia? E se isso não acontecer?".



Bom, naquele ponto na minha mente era quase um caminho sem volta, mas no dia seguinte o improvável aconteceu: a empresa em que eu trabalho foi vendida e assim a possibilidade de transferência foi para o brejo e eu tive que me readaptar a minha realidade que de fato nunca tinha mudado.
Então eu pondero, vale a pena sofrer, imaginar e planejar? Ou simplesmente viver um dia por vez é a melhor escolha?


A minha mudança para a Tailândia estava só na minha imaginação até então, mas a gente tende a viver a realidade que criamos na nossa mente e isso trouxe consequências. Essa foi a minha maior lição: Ao mesmo tempo em que necessitamos nos imaginar na situação para minimizar riscos e até nos motivar, acima de tudo devemos manter o equilíbrio e os pés no chão porque o castelinho é de areia, mas o custo dele pode ser bem alto.

10 comentários

  1. oi Camis,

    estou passando por uma situação bem parecida,
    meu castelo foi derrubado por uma onda gigantesca que arrastou todos os meus sonhos e as minhas fantasias...
    mas estou sofrendo muito,de verdade,
    meu coração está apertado,é como se estivesse vazia por dentro,estou apática,não consigo reagir,ontem foi um dia muito difícil, e durante a noite os olhos fechados,mas enxergando tudo e passando aquele filme diante de mim,
    mas vai passar,sei que vai,
    e foi bom ler que acontece com todo mundo...

    beijinhos

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  2. Bela postagem, Carolina! Você conseguiu tirar uma lição importante dessa quase mudança pra Tailândia. Muitas vezes, não vivemos o presente, mas projeções de futuro, boas ou más. Vou tentar tirar proveito desse ensinamento. Beijos e obrigada!

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  3. Oi Ca! Obrigada pelo espaço mais uma vez!
    beijos!

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  4. É melhor viver um dia de cada vez, isso é o racional. Mas não tem jeito, a gente constrói castelos de areia e até vive alegrias ilusórias com eles... Até tudo cair.

    Abraços, Carolina.
    Beijos, Camilinha, louquinha, bacaninha.

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  5. Tailândia me gusta! Já erguer castelos de areia, não! Um perigo isso! Hehehehe! E calma... quem sabe mais adiante não pinta outro sorteio de caneca no TPM... hehehe... aguarde! Bjos, queridona!

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  6. Oi Camila
    Não podemos viver de castelos de areias, mas um pouco de sonho e planos, fazem bem à vida.
    Bjux

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  7. Impossível não fazer planos e imaginar como será o amanhã quando algo tem a possibilidade de acontecer, no entanto, melhor é sonhar em voos rasantes, menor o risco de se machucar né?

    Beijos

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  8. Olá, Camila e Carolina.

    Há muitas 'tailândias' que ficam fora do nosso mapa, mas é preciso descobrir outros caminhos e, por consequente, outros pontos de chegada...

    Abs!

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  9. Querida amiga Camila acho que podemos fazer tudo nesta vida ,há tantas coisas que não conseguiremos fazer porque a vida e curta demais ,porque não sonhar ,tudo neste mundo gira em volta do sonho ,ele permite-nos tornar o impossível possível ,que seria de nos pobres seres humanos já por natureza imperfeitos ,mas dotados da razão e inteligência ,embora nem sempre a usamos para o bem ,não puder sonhar simplesmente não faria sentido viver .Aproveite cada momento pois o sonho apenas sera um instrumento para alcançarmos a felicidade ,nem que seja por breves momentos ,mas Camila nunca se esqueça a vida e apenas uma ilusão tudo se transforma em cada amanhecer ,beijinhos

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  10. Mesmo que saibamos da possibilidade de nada ocorrer conforme planejamos, não conseguimos deixar de sonhar. Não podemos reagir de forma contrária, senão nos deixaremos levar pelo medo, sem arriscar. Um pouquinho de equilíbrio faz bem (rss). Bjs.

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