Oi, pessoal! Ainda é a Carla Ceres explicando o sumiço da
Camila. Bem, vocês se lembram de que ela encontrou um “inseto” metálico que
“lembrava vagamente um Fusquinha que tivesse se incendiado depois de capotar
várias vezes morro abaixo. Não tinha patas, mas parecia ter rodas amassadas e
uns apêndices espelhados semelhantes a retrovisores tortos. Isso quando estava
em estado sólido, porque, quando entrava em modo gasoso, o bichinho se
transformava numa nuvem de fumaça colorida com mini-relâmpagos por dentro. Os
dois estados, sólido e nuvem, se alternavam a intervalos imprevisíveis”.
Então vamos continuar:
A Camila pegou um pote de maionese e penou pra prender a
criatura que sempre evaporava pra fora do vidro. Por fim, apelou pra baixa
tecnologia. Grudou um imã dentro do pote e, mesmo em forma de nuvem, o
prisioneiro não conseguiu mais fugir. A névoa ferromagnética ficou lá no fundo,
toda jururu, relampejando de tristeza. Enquanto isso, nossa blogueira bióloga
levou o recipiente pra dentro de casa, ensopou um algodão com éter e atirou lá
dentro. A ideia era fazer o inseto dormir para poder examiná-lo melhor. Nesse
momento, seu celular tocou e exibiu a mensagem: “Muito obrigado pelo éter! Eu
estava com sede. Agora abra este vidro e me solte enquanto é tempo”.
Claro que a Camila não acreditou na mensagem nem quando viu
que o algodão estava sequinho e que o prisioneiro, agora em forma sólida, fazia
gestos ameaçadores. Ainda assim, ela encarou o bichinho e disse rindo, porque
era maluquice falar com um inseto: “Nem pense que eu vou te deixar sair daí”. A
resposta veio pelo viva-voz do celular: “Sou um animal de estimação. Liberte-me
agora ou os maiores virão”. Assustada, a Camila tampou bem o vidro de éter e
guardou-o no armarinho do banheiro. Quando voltou ao quarto, encontrou duas
névoas de uns dois metros de altura que a levaram para sua nave espacial.
Então é isso, pessoal, abduziram a Camila. Mas ela vai
voltar porque o alienígena menorzinho, que mantém contato comigo pelo celular,
testemunhou a seu favor: “A humana foi generosa e me ofereceu bebida após a
captura”, ele informou. Claro que a nossa amiga vai voltar mais magra, como se
tivesse feito uma operação de redução de estômago. Aliás, é isso mesmo que os
alienígenas vão fazer com ela. Vão reduzir seu estômago para que ela nunca seja
capaz de comer seus animaizinhos de estimação que visitam a Terra de vez em
sempre.
Camila Pós-Abdução
Kkkkkkkk Como é possível ser tão real a ficção? Só na cabecinha de uma grande escritora como a Carla!
ResponderExcluir...
Tô com saudade da Camila. Os alienígenas não a estão deixando conversar com a gente :(
oi Carlinha,
ResponderExcluirmuito bom,
como tudo que você escreve,
não vejo a hora de matar as saudades da Camis...
beijinhos
Valeu, meninas! Fiz uns contatos telepáticos com a Camila. Ela está bem. Os alienígenas devem libertá-la hoje. Beijos!
ResponderExcluirAgora sim Carla Ceres, viajei com suas palavras extraterrestres querendo te encontrar num planeta que suponho ser frequentando por você em momentos, digamos, misteriosos. Já te disse que você é ótima?
ResponderExcluirCadinho RoCo
Volta Camilaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
ResponderExcluirCamila vai voltar mais lindona ainda depois de visitar esses Aliens.
ResponderExcluirTo aqui pensando que essa Camila tem muito... ou tudo mesmo de uma certa Carla... kkkk... Abduzida? Jamais... vivinha da silva! Criativa à beça! Gostei muito!
ResponderExcluirBjks.
Muito obrigada, Célia! A Camila se parece comigo em muitas coisas, mas não tenho a honra de sermos a mesma pessoa. Sabe como é, quem nasce pra Carla nunca chega a Camila. Pode, no máximo, ser amiga ou irmã dela. :) Beijos!
ExcluirGente, boas notícias! Os ETs deram alta pra Camila e ela já está descansando em casa. Bem-vinda de volta, Camilindinha!
ResponderExcluirBelo momento Camila ,beijinhos
ResponderExcluirExcelente texto, como sempre, Carla. Mas não me engana, você quis dar um tom de picardia à coisa, mas eu sei que essas coisas são reais. Sempre acreditei no Fox Mulder, sabe porque? Sou a prova. Fui abduzido certa vez. Eu era bonito e tinha quase 1.90 de altura. Fizeram tantas experiências comigo que ao voltar pra terra eu tinha 1.68 e esta cara que hoje sou obrigado a encarar no espelho toda vez que me barbeio.
ResponderExcluirC´est la vie.
Grande abraço e parabéns pelo relato.
Adorei a maneira de dar notícias! Só podia ser coisa dessa Carlinda!!! <3
ResponderExcluirBoa recuperação, Camila!!!
hahahaahaahahha... morri de rir!
ResponderExcluirBjs e volta logo Camilaaaa!
=)
www.digoporai.com
Amiga, você gosta mesmo de ficção, hein? Ainda bem que teve final feliz...Camila voltou, o estranho bichinho não morreu e você narrou esse conto com a maestria costumeira.
ResponderExcluirCarla, beijos!!!
Não é por nada não... Mas eu ouvi outra história =X
ResponderExcluirOlá prezada Carla, e que tudo esteja bem contigo!
ResponderExcluirComo de costume, bem, creio que vou deixar de conversa fiada, afinal, pelo tanto de comentários que vejo por cá não sou somente eu a dizer que teus escritos são sempre interessantes e belos, e sendo assim, parabéns!
Assim é você, sempre dando o máximo show em teus escritos!
E aproveito para agradecer por tuas sempre tão gentis visitas e comentários lá pelos espaços que eu participo e, um enorme abraço e, até mais!