Esses dias comprei um livro só pelo valor. Não foi pela capa, pelo menos (rs).
Bem, li a sinopse, achei "legalzinha", mas o que me convenceu a finalizar a compra foi mesmo o preço: Apenas R$10,00 (sem frete). Praticamente de graça.
O livro era bem pequeno também, pouco mais de 100 páginas e com várias ilustrações no meio, era algo para ler brincando, sabe?
Me lembrei agora de uma conversa que tive com um amigo duas atrás: Os melhores livros que já li são bem pequenos e de fácil leitura.
Esse foi só mais um assim. Daquele tipo que te segura com força já nas primeiras linhas e te arrasta até o final sem esforço algum. Toma um lugar bem grande em sua alma, daqueles em que vc vai marcando tudo com post its coloridos e, mesmo detestando essa mania, acaba grifando frases com caneta vermelha.
"Os livros que devoraram meu pai" é LO-TA-DO de referências literárias e se o leitor tiver a sorte de já ter passado pelas obras citadas vai aproveitar 60% a mais da leitura. Se não leu, vai tomar spoilers diversos (rs). Eu tive sorte.
Em um resumo rápido e bem superficial, esse livro fala de um homem viciado em leitura que leva livros para ler escondido no serviço. Ele é tão viciado que um dia uma dessas obras o engole e ele desaparece. Anos depois seu filho sai a sua procura. Nos livros!
Pareceu coisa do Ítalo Calvino? Então. Se jogue nessa leitura o mais rápido possível. Não foi a toa que ele foi o ganhador do prêmio Literário - Maria Rosa Colaço de 2009. (Prêmio esse que eu não conhecia, mas que irei vasculhar assim que terminar essa resenha).
Não vou falar mais nada da história em si, porque o mais legal é ir caminhando sem saber aonde está pisando, mas posso dizer que o Epílogo quebrou meu coração em 7 bilhões de pedacinhos. Mas calma, não é tudo só tristeza, dei boas gargalhadas com essa história e as referências são de matar ualquer leitor apaixonado.
Sublinhados com caneta vermelha e um montão de spoilers? Pronto, conseguiu me interessar. :) Além disso, amei o título. Valeu, Camila!
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