É o que eu sempre digo!
Não lembro qual foi o primeiro livro que li na minha vida,
mas me lembro de qual foi o primeiro que li sem ser obrigada!
Fui forçada a ler o livro A MORENINHA quando eu estudava e
foi péssimo, anos depois reli o tal livro e vi que não era tão ruim, mas na
época foi. Eu tinha muitas outras coisas legais pra fazer e tinha que ficar
trancada no quarto lendo um livro chato.
Então um dia resolvi visitar a biblioteca da minha escola,
não sei bem oque me motivou, mas lembro de entrar na biblioteca e ficar confusa
sobre qual livro escolher. A “tia” que tomava conta de lá me explicou andando
entre as prateleiras:
- Aqui ficam os livros internacionais, estas estantes são
somente de dicionários, estas outras guardam os mapas, ali à frente ficam os
livros infantis e estes são os livros nacionais... Mas tem essa parte que são
livros do Machado de Assis, ele é um gênio. Os melhores livros são dele. Você
pode escolher qualquer um e depois eu faço sua fichinha!
Olhei para a parte do tal do Machado de Assis e notei que os
livros eram velhos, bem velhos. Então peguei um “qualquer” e gostei da capa.
Era um livro com um nome engraçado: DOM CASMURRO – Que raio era casmurro?!
Não me perguntem por quê. Sei que a capa não tem nada de tão
especial, mas eu pensei que o livro parecia algo que pessoas inteligentes
leriam e eu acho que queria parecer inteligente.
- Excelente escolha! – Disse a mulher quando eu entreguei
meus documentos junto com a minha escolha – Eu espero que você leia até o fim
porque é realmente bom.
Demorei uma semana para ler o livro, foi o meu primeiro e
depois dele li quase toda a biblioteca da escola. Foi quando ela ficou pequena
para mim e a “tia da biblioteca” começou a me emprestar os SEUS livros. Mas a
biblioteca dela ficou pequena também e eu tive que partir para a grande
Biblioteca Municipal.
Hoje tenho a minha biblioteca particular, que cresce a cada
dia e posso dizer com certeza que todo mundo gostaria de ler se conseguisse
descobrir o tipo de livro ideal e é claro... Se todos pudessem conhecer a “tia
da biblioteca da minha escola”!
Aproveitando, adivinhem...
Quero convidar novamente a todos para visitar meu blog literário CULTURA VICIANTE! Essa paixão pela leitura está bem evidente por lá!
oi Camis,
ResponderExcluira tia da minha biblioteca chamava D. Georgina e ela era terrível e temida por todas as alunas,
afinal em colégio de freiras nada pode...
beijinhos
Olá,
ExcluirNa verdade, existe maior rigidez num Colégio de Freira, pela forma que Elas foram educadas.
Olá Camilinha
ResponderExcluirBela reflexão, realmente a maioria nem sabe que gosta. O meu primeiro foi O Sítio do Pica Pau Amarelo, aos 7 anos e também não parei mais.
Ótima 6º feira...
AMIGA da MODA by Kinha
Oi,
ExcluirEntre os Livros que li, o que nunca esqueci até os dias atuais, foi o Feliz Ano Velho, de Marcelo Rubéns Paiva. Incrível!!!
Oi Camila,
ResponderExcluirQse virei uma "não leitora" por conta de "Iracema", de José de Alencar, pois fui obrigada a ler e odiei, odeio!!!
Mas tudo acabou dando certo quando descobri Shakespeare, ele me reabilitou os demais autores.
Que vc tenha um ótimo final de semana.
Bjs
SORTEIO DE UMA CHAPINHA NO GOSTO DISTO!
Lá em casa tinha biblioteca ,meu pai lia muito ,meu primeiro desafio foi a saga de Erico Verissimo "O tempo e o vento" imagine eu com 6 anos ?! deu certo.
ResponderExcluirmeu beijo Camila!
O primeiro livro que li não forçada foi: Feliz Ano Velho. Me lembro perfeitamente do meu desconforto na biblioteca kkkk como faz para pegar emprestado.
ResponderExcluirDepois disso não parei mais.
Bêjo
Está brava comigo? Não tem vindo me visitar.
ResponderExcluirEstou esperando vc, para um cafezinho...
Você e essa tia da biblioteca mereciam um prêmio, Camila. Dom Casmurro é difícil. Eu comecei com Monteiro Lobato, "Reinações de Narizinho", antes de ser obrigada a ler livros chatos na escola. Só fui ler Dom Casmurro aos 14 anos. Beijos!
ResponderExcluirO primeiro livro que li "obrigada" e amei foi da coleção Vaga-lume: ZEZINHO, O DONO DA PORQUINHA PRETA. Foi uma obrigação extremamente prazerosa.
ResponderExcluirNão sou uma leitora compulsiva, aliás, sou bem preguiçosa. Mas tenho alguns livros lidos que me deixaram marcas bacanas. Outros que me tiraram um pouco o prazer da leitura, feito os do Paulo Coelho, que eu li porque era moda e os considero chatérrimos.
Mas vou voltar a essa prática, porque as viagens que faço através da leitura são incomparáveis...
Beijo, Camilinha.
Para mim o livro que mais me custou a ler foi os "Os Maias" de Eça de Queirós ,quando andava na escola foi dificil porque no meio de tantos ainda ter a obrigaçao de ler um livro com mais de 700 paginas se nao me engano foi cruel para um aluno de escola,muitos beijinhos Camila
ResponderExcluirUm final de semana cheio de maravilhas para você!
ResponderExcluirAah. não esquece de deixar um recadinho para a gente la no blog ;))
;**
A apresentação aos livros é fundamental. Iniciamos essa fase como uma obrigação, sendo forçados a ler obras que nada têm a ver conosco. Ainda bem que nos desviamos do dever e aprendemos a escolher. Daí vem o prazer. Bjs.
ResponderExcluirCamila, há algum tempo eu escrevi no Umas e outras sobre minha história enquanto leitora, chamada: Minha história de leitura... qual a sua?
ResponderExcluirNesta postagem eu fiz um resgate que me deixou emocionada, principalmente pq minha postagem incentivou vários amigos da blogosfera a escreverem em seus blogues sobre sua história enquanto leitor.
bjks :*
JoicySorciere => CLIQUE => Blog Umas e outras...
Oi, quanto tempo. Tudo bem?
ResponderExcluirDepois de longo tempo vim aqui.
Um dos meus livros favoritos é "Dom Casmurro".
Está acontecendo um sorteio no meu blog. Não deixe de participar: http://vanessamonique.blogspot.com.br/2013/02/sorteio-de-aniversario-em-parceria-com.html
Bjão!
olá,
ResponderExcluirNum fase romântica da minha vida, li o Romance A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, publicado em 1844, foi uma das tentativas iniciais de fazer uma literatura brasileira, num período em que os olhares estavam voltados para a Europa, portanto este é o livro que inaugura o romance no Romantismo Brasileiro.