Esse livro me faz pensar muito na vida, além de me ensinar coisas importantíssimas sobre a doença, que cresce a cada ano nas estatísticas. Alzheimer não é brincadeira não e o pior: Não tem cura!
Sinopse: Alice (no filme, interpretada por Julianne Moore) sempre foi uma mulher de certezas. Professora e pesquisadora bem-sucedida, não havia referência bibliográfica que não guardasse de cor. Alice sempre acreditou que poderia estar no controle, mas nada é para sempre. Perto dos cinquenta anos, Alice Howland começa a esquecer. No início, coisas sem importância, até que ela se perde na volta para casa. Estresse, provavelmente, talvez a menopausa; nada que um médico não dê jeito. Mas não é o que acontece. Ironicamente, a professora com a memória mais afiada de Harvard é diagnosticada com um caso precoce de mal de Alzheimer, uma doença degenerativa incurável. Poucas certezas aguardam Alice. Ela terá que se reinventar a cada dia, abrir mão do controle, aprender a se deixar cuidar e conviver com uma única certeza: a de que não será mais a mesma. Enquanto tenta aprender a lidar com as dificuldades, Alice começa a enxergar a si própria, o marido (Alec Baldwin), os filhos (Kate Botsworth, Hunter Parrish e a queridinha de Hollywood, Kirsten Stewart) e o mundo de forma diferente. Um sorriso, a voz, o toque, a calma que a presença de alguém transmite podem devolver uma lembrança – mesmo que por instantes, e ainda que não saiba quem é.
Classificação
Que livro! E que filme! Resolvi falar dos dois, logo de uma vez, porque vale a pena.
Alice é uma professora de linguística que leciona em Harvard! Não preciso falar sobre sua capacidade intelectual e nem sobre a correria que é sua rotina. Ao lado do marido (o gatíssimo Alec Baldwin) tem a vida que sempre sonhou, viajando pelo país a fora dando palestras e lançando livros sobre sua especialidade.
Acontece que de uma hora para a outra, Alice começa a esquecer das coisas. Inicialmente, apenas palavras ou nomes. Logo em seguida, frases inteiras. Seu desespero começa quando ela passa uma tarde toda estudando para ministrar uma palestra e quando chega à faculdade, não lembra nem do tema que precisa falar.
A evolução da doença, desde os primeiros sintomas até o diagnóstico e o início do tratamento é penoso e humilhante. Alice se vê incapaz de fazer coisas triviais e passa a não querer interagir com as pessoas, temendo seu esquecimento.
Ela adota medidas interessantes para se sentir segura, tais como: Colocar um papel com seu endereço dentro da meia, quando sai para correr. Escrever dados importantes em seu celular e colocar para despertar de tempos em tempos e por aí vai.
Esse trecho é de cortar o coração: (clique na imagem para ler melhor.
Mas aos poucos, Alice vai perdendo sua identidade. Ela sente medo o tempo todo. Teme interagir com as pessoas. Teme se esquecer dos filhos. Teme esquecer quem ela é e quem ela foi. É triste acompanhar.
O livro é bem mais completo (claro), mas o filme não fica atrás. A interpretação da atriz Julianne Moore é incrível e digna de um Oscar. É uma obra que te faz pensar na própria saúde. Eu, certamente, fiquei bem mais alerta em determinadas situações agora, tanto comigo, quanto com as pessoas ao meu redor.
Detalhezinho importante >>> Quero ressaltar que a interpretação da atriz Kirsten Stewart é a mesma que ela fez em “Crepúsculo”, que é a mesma em “Branca de Neve e o Caçador”, que é a mesma que ela fez em The Runaways e por aí vai! <<<
Voltando a obra, uma das coisas que mais me chocou foi quando Alice disse que preferia ter Câncer à Alzheimer, porque pelo menos teria algum tratamento que poderia lhe dar esperança. Já que sua doença é uma ladeira sem freio. Só piora e não tem cura.
E para finalizar, preciso falar sobre o final da obra, ou melhor, a saída que Alice encontrou para quando não pudesse mais se lembrar de nada. Como não posso contar aqui (seria o maior Spoiler da face da Terra), só digo: É de enlouquecer!
Ah, só mais um detalhe. O livro foi lançado pela Editora Nova Fronteira, que poderia ter caprichado um pouco mais na edição. As folhas brancas são duras e a capa, nem orelha têm. Fiquei bem decepcionada. Espero que alguma outra editora compre os direitos dessa obra que merece um pouco mais de carinho (isso se não houver outra edição por aí. Se alguém souber de algo, me avise!).
Mas independente da beleza do livro, a obra é boa demais e merece ser lida, assim como o filme que é excelente e tem na Netflix! \O/
***
Este livro faz parte do meu projeto #LendoDeGraça, que consiste em ler sem pagar nada, conseguindo obras por meio de trocas on line, em sebos etc... Leia mais sobre esse projeto AQUI. >>> Essa obra consegui no Sebo Estação Cultura de São José do Rio Preto em troca de outro meu que estava parado na estante.
Ah muito tempo que estou para ver esse filme e ainda não arrumei tempo!
ResponderExcluirBj e fk c Deus.
Nana
http://procurandoamigosvirtuais.blogspot.com.br
Seu projeto #LendoDeGraça começou bem, hein, Camila! Só conheço o filme. Gostei, é claro, mas fiquei tão abalada que preferi nem ler o livro, que deve ser ainda mais intenso. Por enquanto, me bastam os casos que tenho na família. Beijos!
ResponderExcluirOi Camila, eu estou com o filme para assistir, quem sabe hoje rola uma sessão cinema aqui em casa, rsrsrs beijosss!!!
ResponderExcluir*Coloquei o livro A Garota no Trem no meu outro blog O Misturinhas Fashion (www.jmisturinhasfashion.blogspot.com.br) se tiver um tempinho dá uma espiada lá!!!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOi Camila... dá uma olhadinha aqui: http://jmisturinhasfashion.blogspot.com.br/2016/01/dica-duplaesmalte-e-livro.html?spref=fb
ResponderExcluirBeijosss!!!
oi, oi.
ResponderExcluireu já li o livro e não curti muito. achei a narrativa um pouco chata. mas a história em si é linda. eu chorei tanto no final da leitura. :'(
ainda não vi o filme, mas já coloquei na minha listinha.
bjs!
Não me venha com desculpas
Antes de eu comentar qualquer coisa, eu preciso comentar sobre a Kristen Stwart hahaha
ResponderExcluirEu já "briguei" com um cara no face porque eu falei mal dela e ele veio defender. Lembro que ele disse algo sobre "as pessoas criticam ela por não ser o modelo de atriz feminina hollyodiana". Mas, cara, como você disse, todos os filmes que eu assisti dela, ela faz a mesma cara. Para mim, ela não consegue transpassar emoção nenhuma.
Bem, desculpa. Mas eu precisava comentar isso.
Sobre o livro e filme, os dois parecem realmente incríveis. Mas eu acho que pularia logo para o filme. E alzheimer (não sei se escrevi cert) é uma doença muito foda. Acho que ficar cega e ter alzheimer são os meus maiores medos dessa vida.
ótimo post!
Esse filme é de partir o coração pela realidade e impotência. É complicado não se colocar no lugar da Alice ou da família dela e digo isso apenas vendo o filme, ainda não li o livro.
ResponderExcluirAchei o filme ótimo, com a montagem bacana; não senti falta de nada para entender o enredo. Muito bom mesmo!
Bjs, @dnisin
www.sejacult.com.br