Já faz um tempo que venho notando isso. Como minha família toda faz parte da educação (Professores, coordenadores, diretores, supervisores etc...) escuto muitas histórias e algumas delas, eu vou guardando na memória por serem um tanto quanto controversas.
De modo geral acontece o seguinte:
Uma turma de garotos "descolados" e estúpidos agride um gay na escola. O atormentam ao máximo fazendo da vida dele um inferno.
Esse mesmo gay vai com os amigos gritar por igualdade nas Paradas diversas pelo Brasil, mas ele e sua turma não suportam negros. O preconceito vem de berço e obviamente ele não enxerga que comete o mesmo crime que sofre na escola.
O negro agredido pelo gay na parada não tem problemas com homossexuais. Alguns de seus amigos são e ele está bem com isso, mas no fundo detesta pessoas obesas e ignora aquela garotinha apaixonada que levanta a bandeira a favor dos negros, gays e gordinhos, mas detesta evangélicos e por aí vai.
Será que as pessoas não percebem que estão cometendo os mesmos crimes de que são vítimas criando assim um circulo de preconceito infinito?
Qual o problema dessas pessoas?
Qual a finalidade de uma pessoa brigar pela igualdade de uma determinada classe se ainda existe outros preconceitos pendentes dentro da sua cabeça? Não seria melhor fazer uma reforma íntima antes?
Se livrar dos conceitos pré-formados por pessoas que vieram antes de nossa geração. Conhecer os mais variados tipos de seres humanos pela primeira vez e dar a eles a chance de mostrar que são legais. Isso não seria mais bacana?
Nossa geração é formada disso: De diferenças e é bem isso que a torna tão genial. Meu desejo hoje é que quando um jovem levantar uma bandeira qualquer, traga junto dela todas as outras, por que é só assim que o protesto vai funcionar. Só assim.
Gostei do que li, intenso, sério o tema, profundo e muito bem colocado! Tomara assim aconteça , que as bandeiras sejam levantadas, mas com tudo , todos os valores a sustentando! bjs, chica
ResponderExcluirOi, Camila! As pessoas costumam projetar nos "diferentes" o ódio por tudo o que não suportam em si mesmas. Agridem porque têm medo de pertencer ao grupo que desprezam. Beijos!
ResponderExcluirOi Cah e Carla,
ExcluirConcordo com a Carla. É difícil para as pessoas aceitarem as diferenças! Aparentemente parece que é mais fácil odiar do que aceitar o outro como ele é.
bjs
ainda não sei qual o problema das pessoas, mas se não acordamos logo muito mais vai acontecer...
ResponderExcluirVou te seguir no Insta
bjokas =)
Um tema profundo e cheio de reflexão,muitos beijinhos Camila.
ResponderExcluirMuito boa sua crônica/desabafo. Em tempo, o tema é farto e o ser humano, pobre - (pobre de espírito). Grupos e classes sociais sempre vão existir, isso desde a antiguidade... respeitar valores e conceitos é sempre bem vindo, desde que cada qual fique na sua, mesmo porque somos cativos das diferenças individuais, mas se assim não fosse, qual graça teria?
ResponderExcluirParabéns pelo texto, Camilete.
bacios cara mia
oi Camis,
ResponderExcluirinfelizmente as diferenças estão se tornando intoleráveis para muitos...
essa é uma triste realidade...
o ser humano é muito difícil!!!
beijinhos
O primeiro passo é sempre a reforma íntima. Só assim poderemos tentar mudar alguma coisa ao nosso redor.
ResponderExcluirAbraços e bom final de semana.
Tem tag pra vc no meu blog.
ResponderExcluirhttp://procurandoamigosvirtuais.blogspot.com.br/2015/04/tag-recebendo-o-liebster-award.html
Bj e fk c Deus.
Nana
http://procurandoamigosvirtuais.blogspot.com.br
Camila, pura verdade. Acho que acaba sendo natural, né? O ideal mesmo era que todos tivessem a consciência de não agredir para que novos agressores não surgissem... enfim!
ResponderExcluirbjs
www.digoporai.com