Um romance para acalentar a alma. Um amor denso e ao mesmo, leve. Uma paixão avassaladora, vivida por duas pessoas maduras e seguras de seus desejos. É o tipo de romance que agrada qualquer pessoa, até mesmo uma como eu, que detesta melecas amorosas.
Sinopse: O ano é 1965, e a cidade de Iowa, interior dos Estados Unidos, parece estar ainda mais quente nesse verão. Francesca Johnson, uma mãe de família que vive uma vida pacata do campo, não espera nada além dessa temporada do que o retorno dos filhos e do marido, que viajaram. Sua tranquilidade, porém, será interrompida com a chegada de Robert Kincaid, um fotógrafo de espírito aventureiro que recebeu a missão de registrar as belíssimas pontes de Madison County. Francesca e Robert comprovaram para o mundo que o valor das coisas está realmente na intensidade que elas carregam e não no tempo que duram. Casada, mãe, Francesca não deveria ter sentimentos tão fortes por esse fotógrafo. Assim como ele, um homem tão livre, nunca se viu tão preso a alguém que acabou de conhecer. E é justamente assim que as paixões intensas funcionam: é como ser atingido por um raio quando menos se espera, e, de repente, seu corpo e sua existência estão preenchidos de energia, sem ter como voltar atrás para o estado anterior. E perdemos todo e qualquer pudor ao ver que é possível, uma vez mais, encontrar espaço para dançar. As pontes de Madison dá voz aos anseios de homens e mulheres de todo mundo e mostra, por meio desse encontro fortuito e avassalador, o que é amar e ser amado de forma tão ardente que a vida nunca mais será a mesma.
E que adaptação perfeita! Colocar Meryl Streep no papel principal foi simplesmente genial. É tão bom quando o filme capta a essência da obra como foi feita aqui.
Será que é possível amar alguém de verdade e tão profundamente em pouquíssimo tempo? Menos de uma semana? Ou melhor, é possível se apaixonar, mesmo depois de certa idade e já estando casada?
Resposta correta: Sim, sim e SIM!
Francesca poderia jurar que não, já que tem uma vida estruturada e uma família feliz, mas o mundo conspira contra todos, isso é fato. São pequenos detalhes, ações quase imperceptíveis (como NÃO bater forte a porta da casa ao entrar) que fazem o outro mais feliz. Aos poucos, a ausência dessas ações cuidadosas pode minar o amor e fazer murchar a mais alegre das pessoas.
Francesca é incrível, mas os anos de dona de casa a fizeram murchar e tiraram de sua vida a vontade de mudar. Ela não é infeliz, ama os filhos, gosta muito do marido, mas nada daquilo foi o que ela havia sonhado para si.
Então o homem perfeito aparece. Livre, inteligente, divertido e não bate a porta quando entra. Essa fórmula perfeita vem de encontro aos sonhos adormecidos dessa mulher que, quase não acredita mais em nada.
Aos poucos, tudo que ela havia deixado de tentar em sua vida, parece mais palpável e as cores, assim como a dança, voltam para o seu dia a dia. Nem que seja por pouco tempo. O que você faria com isso? Iria se agarrar a esse sonho é deixar para trás toda a base sólida que te sustentou até então?
É uma obra linda. Não é a toa que se tornou um clássico, tanto em livro, quanto em filme. Recomendo a leitura e logo depois o filme, porque você irá captar elementos importantes e tão sutis que vai te fazer sorrir.
Não tenho muito mais o que dizer dessa obra que já é um clássico dos clássicos, portanto é mais uma indicação do que uma critica.
Não tenho muito mais o que dizer dessa obra que já é um clássico dos clássicos, portanto é mais uma indicação do que uma critica.
Vi o filme, Camila. Não gostei do fim. Triste demais! Vale pela Meryl Streep, a melhor atriz que conheço. Vou deixar o livro pra lá. Tenho muito terror pra ler. Aposto que você já adivinhava minha reação. :) Beijos!
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